6 de setembro de 2014

Falando de Série: Orange is the new black

Se tem uma coisa que gosto muito, é de série, sempre estou acompanhando mais de uma, e ainda que o tempo esteja apertado, sempre dou aquele jeitinho e acabo assistindo um ou outro episódio. E a série da vez agora, é:
O livro Orange is the new black: My year women's prison, em que a autora Piper Kerman narra a história verídica de seus meses na prisão,  foram reveladas pela criadora da série, Jenji Kohan. A trama original é da Netflix, uma coisa boa porque você não precisa ficar esperando toda semana pela saída de um episódio. 


O cenário da série passa em um presidiário, o que faz você lembrar de Oz e Prision Break, mas é totalmente diferente a premissa. Por que? É o seguinte: Chapman, é uma ex-lésbica (não entendi bem isso, para mim você é ou não, tem isso de ex?), noiva de Larry Bloom - interpretado por Jason Biggs, de American Pie - e está iniciando um negócio com a amiga, quando descobre que alguém a denunciou para a polícia e é condenada a 14 meses em uma prisão de segurança mínima.

Quando mais nova, Piper envolveu-se com Alex Vause, que tornou-se sua amante e a ajudava transportando dinheiro conseguido pela venda de drogas. Encarcerada em Connecticut, ela entra em contado com diversos tipos de mulheres que se encontram no local por diferentes crimes, até mesmo com Vause. 


A série mostra a realidade nua e crua nos presidiários femininos, o que você faz você perceber que não é apenas o sistema carcerário brasileiro é uma merda. Mas o legal mesmo da série, são os flashbacks, por que são eles que te faz entender o porque de todas estarem ali, atitudes do passado que condizem com situações do presente. Apesar da série ter a protagonista Piper, não foca somente na vida dela, ao decorrer dos episódios você conhece melhor cada uma que cerca a Piper. 

Os flashback para mim foi a grande sacada da série, por que mostra bem o lado humano de cada uma, por que existe o preconceito e ele faz com que esquecemos o lado humano do detento(a). E apesar que cada uma veio de uma realidade diferente, de alguma maneira cada uma vai sendo um elo que vai formando uma corrente. E como são muitas personagens, fica difícil escolher uma favorita.

É explorado bastante o sexo na série, o machismo, como o ambiente dentro da prisão é nojento, não somente no aspecto de higiene, mas como os policiais, abusam do seus poderes. Na série também, tem uma casal super fofo, tem uma relação bem de irmã/mãe entre algumas detentas, enfim, tem de tudo nessa série, acho que é difícil não gostar, por que aquilo que não agrada um, pode vir a agradar o outro.

Para quem curte Regina Spektor, vai gostar da abertura que é embalada com sua música "you've got time". Assista aqui:

Sinopse: “A série se desenvolve ao redor da história de Piper Chapman, que mora em Nova York e é sentenciada a cumprir 15 meses numa prisão feminina federal por ter participado do transporte de uma mala de dinheiro proveniente do tráfico de drogas em favor para sua ex-namorada, Alex Vause, que é peça importante num cartel internacional de drogas. O delito ocorreu dez anos antes do início da série e, no decorrer desse período, Piper seguiu sua vida tranquila entre a classe média-alta de New York, ficando noiva de Larry Bloom. Quando presa, Piper reencontra Alex (que menciona Piper em seu julgamento, causando sua prisão): elas reanalisam seu relacionamento e lidam com suas companheiras de prisão. Ao final da segunda temporada, resta a Piper o cumprimento de 8 meses de sua sentença.”

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